Será que os leitores ficam com a memória mais viva? Ou aprendem naturalmente a fazer uma selecção dos seus momentos mais felizes e inspiradores de leitura e vida em grupo? E como funciona a sua imaginação e sentido melódico que forja rimas perfeitas? Tratar-se-á simplesmente de uma vocação natural para a poesia popular ou de um misto de tudo o que já referimos?
Seja qual for a resposta a estas questões, justíssimo é o reconhecimento unânime entre os leitores do poeta algarvio António Aleixo e expoente máximo deste género na literatura portuguesa, que inspirou este nosso amigo e leitor Manuel Caetano (do Clube de Leitura de Alcantarilha, Pêra e Armação de Pêra).
A ele, que redigiu estes versos para o II Encontro da Rede Concelhia de Clubes de Leitura, e que agora nos presenteia com a sua escrita o nosso MUITO OBRIGADA e o desejo de que continue a surpreender-nos!
Foi um começo meio a sério
Sem definição de idades
E o nosso grupo de leitura
É uma das realidades
Quem sempre acreditou
Que a leitura é como a vida
E às sessões nunca faltou
Fez disso uma vida querida
Devia haver em toda a terra
Um clube de leitura
Gratidão nunca encerra
É sempre uma lição de futura
Ao ler uma luz se acende
E ouvir os outros dá saudade
Quanto mais lê mais aprende
E entre os leitores nasce amizade
Tratem o livro com amor
Todo nele é uma lição
Mostremos o seu valor
Que nos afaga o coração
O livro nunca é velho
O livro é sempre novo
Visitem a Biblioteca
Na nossa Casa do Povo
Decerto que vai gostar
E à leitura dará valor
Traga um amigo consigo
Que será um novo leitor
Manuel Caetano (mais conhecido como Manuel das Bicicletas)
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